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Vasos de Ouro: Em Guajará-Mirim PF deflagra operação



Cerca de 40 mandados judiciais foram expedidos, 32 foram cumpridos, restando apenas oito. Foram expedidos seis de prisões preventivas, 17 de busca e apreensão e 17 conduções coercitivas nas cidades de Recife (PE), Peixoto Azevedo (MT), Guajará-Mirim, Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes e Ouro Preto.

Em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (11) em Porto Velho, a Polícia Federal (PF) deu detalhes sobre a Operação Vasos de Ouro, deflagrada para combater uma organização criminosa voltada para a lavagem de capitais oriundos do tráfico internacional de drogas. Pelo menos 40 policiais federias atuaram na operação para cumprir os mandados. Seis foragidos devem ser colocados na lista de procurados pela Interpol.

Cerca de 40 mandados judiciais foram expedidos, 32 foram cumpridos, restando apenas oito. Foram expedidos seis de prisões preventivas, 17 de busca e apreensão e 17 conduções coercitivas nas cidades de Recife (PE), Peixoto Azevedo (MT), Guajará-Mirim, Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes e Ouro Preto.

A organização criminosa utilizou pessoas físicas e pequenas empresas entre elas uma microempresa de produção de vasos de planta que movimentou mais de R$ 48 milhões entre 2010 e 2011 que chamou atenção da polícia. Os recursos eram transferidos sistematicamente entre os envolvidos até chegarem a traficantes bolivianos. Uma vez na Bolívia, os valores eram usados para aquisição de drogas ilícitas e, posteriormente, comercializados nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

“As investigações iniciaram após a deflagração de outras operações voltadas ao combate do tráfico. Então foram feitas três operações no Nordeste e aqui no Norte e apreendeu diversos quilos de drogas e posteriormente nós apuramos que essa quadrilha se valia da fronteira de Guajará-Mirim e dai começamos a investigar a lavagem de dinheiro”, explicou o delegado titular da PF Heliel Martins, em Guajará-Mirim.

Delegado títular da PF, em Guajará-Mirim, Heliel Martins (d)
Ainda de acordo com o delegado, várias pessoas foram ouvidas e liberadas. “Nós conduzimos 14 pessoas até a delegacia, colhemos o depoimento delas e liberamos. Seis pessoas entre brasileiros e bolivianos estão foragidos e encontram-se na Bolívia e mais duas estão no Brasil e podem ser presos a qualquer hora. Os que não estão no país serão colocados na lista de procurados da Interpol”, finalizou.

Operação em Guajará-Mirim
 De acordo com o delegado Heliel Martins, no município houveram dois mandados de buscas e apreensão no Distrito do Iata, área rural do município e um homem foi condução (condução coercitivas) após interrogado foi liberado, mas responderá pelos crimes que está sendo acusado.

Fonte: Rondoniagora e O Mamoré
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Produção ROTA MAMORE

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