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ALERTA – POSSÍVEL ENCHENTE EM 2018 PODE AUMENTAR IMPACTO SOCIOAMBIENTAL EM PORTO VELHO.


Sob olhos desconfiados da sociedade rondoniense, o consórcio responsável pela usina de Santo Antônio, localizada no rio Madeira, dentro da cidade de Porto Velho, vem tentando a todo o custo aprovar o projeto que autoriza o aumento do poder de alagação e destruição do rio Madeira dentro da área que compreende o empreendimento.

Fortalecido após a grande cheia de 2014, o descrédito da comunidade porto velhense com a usina de Santo Antônio se deu após uma série de acordos não cumpridos e fuga da responsabilidade em diversos temas. Especialistas e estudiosos da área afirmaram veementemente que o ímpeto destrutivo do rio em 2014 foi potencializado pela obra, fato negado até os dias de hoje pelo consórcio.

Porém, o alerta dado nas últimas semanas sob uma acelerada elevação do nível do rio Madeira poderá colocar Porto Velho mais uma vez em situação de penúria, os indicativos de que 2018 será marcado por uma nova enchente tão feroz quanto à de 2014 vem se mostrando mais forte há cada dia.

De Agência Nacional de Águas (ANA), o rio Madeira registrou na manhã desta sexta-feira (29) um nível de 11,56 metros, número aproximado do registrado no período durante a última cheia, a previsão é de que o rio continue subindo e mais chuva cairá sob a região durante todo mês de janeiro.




Quando isso acontece a capacidade de armazenamento do lago da usina de Santo Antônio não dá conta e as comportas são abertas para dar vazão ao rio. A partir desse momento se forma um banzeiro de grande força que arrasta as barragens e soterram imensas áreas de terra, um exemplo dessa ação foi o quase total desaparecimento do bairro Triângulo. Nos projetos iniciais tamanha degradação não era previsto.

O risco iminente de uma grande cheia em Porto Velho coloca ainda mais a proposta de aumento do lago em suspeição, uma vez que não foi apresentado uma severa pesquisa referentes aos impactos sócio ambientais, aliás, nem os impactos do último aumento do reservatório foram mensurados.
Caso a cheia venha como previsto, a usina de Santo Antônio ficará mais uma vez no foco do tema e terá sua desaprovação potencializada entre a comunidade, situação que colocará os deputados estaduais em saia justa aprovem o projeto da forma como está.

Fonte: JH Notícias







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