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GRÁVIDAS DE NOVA MAMORÉ VOLTAM A SER ATENDIDAS EM GUAJARÁ-MIRIM

Atendimentos foram acordados após reunião com representantes dos dois municípios. — Foto: Reprodução/TV Fronteira

Gestantes de Nova Mamoré (RO) poderão receber atendimentos normalmente em Guajará-Mirim (RO), município a pouco mais de 360 quilômetros de Porto Velho, a partir desta terça-feira (22). Os atendimentos estavam suspensos após a Prefeitura de Guajará-Mirim romper o pacto firmado com a cidade vizinha.

Os atendimentos foram acordados durante uma reunião com representantes dos dois municípios, uma promotora de justiça do Ministério Público de Rondônia (MP-RO) e Secretaria de Saúde do estado. Apesar de Guajará-Mirim não ter maternidade pública há 14 anos, os atendimentos acontecem em uma unidade particular administrada pela empresa Pró-Saúde.

As gestantes de Nova Mamoré serão atendidas normalmente pelo período de 90 dias, mas esse prazo pode ser prorrogado, segundo explicou o prefeito de Guajará-Mirim.

“O entendimento é que Nova Mamoré não dispõe de recursos financeiros e o Estado não tem anestesista. Por isso, os atendimentos serão retomados por 90 dias, e pode ser prorrogado, até encontrarmos uma solução definitiva para ambas as cidades”, destacou.

Ainda durante a reunião, ficou acertado que quando for necessário encaminhar pacientes à Porto Velho (RO), cada município será responsável pelo paciente da sua cidade de origem.

“Toda vez que o paciente for de Nova Mamoré e precisar ser deslocado para Porto Velho, a estrutura de veículo, abastecimento e técnicos serão disponibilizados por Nova Mamoré. Da mesma forma será aqui”, disse o prefeito.

Através de um Termo de Cooperação, ficou acordado também que Nova Mamoré vai ceder dois médicos, dois enfermeiros e dois técnicos pelo período de três meses para trabalhar na maternidade de Guajará-Mirim. Eles devem começar no dia 1º de fevereiro e o contrato poderá ser prorrogado por mais três meses.

Nova Mamoré sem recursos

O prefeito de Nova Mamoré, Claudionor Rocha, destacou que o Estado é quem deveria assumir a pactuação, uma vez que é ele quem faz a distribuição dos recursos.

“Rondônia deveria assumir sua responsabilidade com a Média e Alta Complexidade, só assim haveria possibilidade de se tocar uma maternidade. Desde 2006, o teto MAC de Nova Mamoré é de apenas R$ 66 mil”, enfatizou.

O gestor disse ainda que o município não tem condições financeiras, mas que dentro de 30 a 40 dias vai colocar para funcionar o centro cirúrgico do hospital do município.

Possível contratação

Uma das solicitações feitas ao Estado pelos prefeitos foi a contratação de um médico anestesista. A Secretaria de Saúde de Rondônia disse que o Estado está sem o profissional no quadro porque estão aguardando formalização dos contratos.

Informou ainda que medicamentos e material penso poderão ser fornecidos para Guajará-Mirim até que seja encontrada uma solução definitiva da situação emergencial.

Foi formado também um grupo de trabalho para estudo técnico, com representantes dos dois municípios. Eles vão avaliar a possibilidade de mudança da maternidade que hoje funciona em uma unidade particular ao Hospital Regional Perpétuo Socorro.

Fonte:G1
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Produção ROTA MAMORE

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