Na manhã desta quinta-feira
(17) o Porto Boliviano na cidade de Guayaramerin-Beni, fronteira com
Guajará-Mirim, foi fechado inclusive para passageiros e estudantes brasileiros
que estudam na Bolívia. O transporte de mercadorias já estava parado. O protesto
não tem previsão de encerrar.
A iniciativa de fechar o Porto
Boliviano conforme informação obtida pela reportagem é de iniciativa dos
canoeiros e de entidades sociais da Bolívia, que protestam com as novas normas
de transportes de mercadorias entre os dois países na fronteira, que pode gerar
caos social, principalmente em território Boliviano, deixando muitos
trabalhadores sem trabalho.
Os governos do Brasil e da
Bolívia em 1990 assinaram um tratado para que as exportações para o território
boliviano fossem feitas exclusivamente por uma balsa regulamentada, e a
partir disto o transporte não poderia ser realizado por barqueiros
(motores rabeta), além disso a aduana boliviana iria ter o controle das
mercadorias entradas na Bolívia.
A Medida trouxe revolta de
comerciantes dos dois países, que afirmam que serão prejudicados direta e
indiretamente devido ao alto valor das travessias e também pela burocracia para
conseguir fazer as vendas e entrega de mercadorias.
No porto oficial de
Guajará-Mirim a população se reuniu ao lado do Museu Histórico Municipal e
realizam barreira em forma de protesto com a adoção da medida que pode causar
desemprego e gerar caos social.
O Presidente da Associação
Comercial, Marcio Badra juntamente com empresários de Guajará-Mirim não tem
medidos esforços para que o impasse seja solucionado, inclusive já participou
em Brasília de reunião com o secretário Nacional da Receita Federal com a
participação também de Senadores e deputados federais para que o impasse possa
ser solucionado e o comercio entre os dois países voltar à normalidade, pois o
prejuízo está sendo diário para o comercio local.
Fonte: Portal Guajará
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