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CORPO DE BEBÊ RECÉM-NASCIDO CHEGA PARA SEPULTAMENTO, MAS CEMITÉRIO ESTAVA SEM COVEIRO EM NOVA MAMORÉ

Luto e Revolta: Avô Tem que Ajudar a Cavar Cova do Próprio Neto por Falta de Coveiro

Na tarde deste sábado, 19 de outubro, uma família de Nova Mamoré, abalada pela dor da perda de um recém-nascido, passou por uma situação indignante durante o sepultamento da criança. Segundo relato dos avós, a cerimônia de enterro foi prejudicada pela ausência do coveiro de plantão, o que gerou grande desconforto e revolta entre os familiares.

De acordo com o relato enviado à redação do Jornal Rota Mamoré, a funerária havia comunicado com antecedência o coveiro João Paulo, que deveria estar de plantão no cemitério local para o sepultamento. No entanto, ao chegarem ao local, os familiares constataram que o coveiro não estava presente, deixando-os sem suporte em um momento tão delicado.

Imagem registrada no momento que o Avô ajuda cavar a cova

“Chegamos lá e o coveiro que era para estar de plantão não estava no local de trabalho dele. O nome dele é João Paulo”, informou o avô da criança em áudio enviado à redação. Segundo ele, foi necessário acionar outro funcionário, Wagner, que atendeu prontamente o chamado, apesar de não estar em seu horário de trabalho. O esforço de Wagner foi elogiado pela família, que reconheceu sua boa vontade em ajudar, mesmo sem ser sua responsabilidade naquele momento.

O avô do bebê também expressou sua insatisfação com a falta de compromisso do coveiro designado, cobrando uma explicação da prefeitura. “Ele é funcionário público e não estava no plantão dele. Precisa de esclarecimento da prefeitura”, reforçou.

O caso envolve ainda um contexto emocional delicado, pois a mãe do recém-nascido, Estéfaly Klein, segue internada em uma UTI em Porto Velho após passar por um aborto induzido para salvar sua vida. O pai da criança, Fabrício Maximiano, tem acompanhado a esposa ininterruptamente no hospital, enquanto os avós, Batista (taxista em Nova Mamoré) e Edson Klein, enfrentam o luto pelo neto que não chegou a conhecer.

O corpo do bebê foi trazido de Porto Velho para Nova Mamoré, onde o sepultamento deveria ter ocorrido sem contratempos. A família agora espera por um posicionamento das autoridades locais sobre a ausência do funcionário público em um momento tão crítico.

O Rota Mamoré deixa à disposição o espaço para que a Prefeitura possa se manifestar e oferecer esclarecimentos sobre o incidente.

Nos solidarizamos com a família e reforçamos o compromisso de seguir acompanhando o caso, cobrando as devidas explicações das autoridades responsáveis.


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Produção ROTA MAMORE

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