A Câmara Municipal de Vilhena (RO) aprovou, no início de julho, um reajuste no valor do auxílio-alimentação destinado aos próprios vereadores. O novo valor mensal é de R$ 1.400 por parlamentar, o que deve gerar um custo de cerca de R$ 18,2 mil por mês aos cofres públicos. A decisão revoltou parte da população e gerou forte repercussão nas redes sociais.
O projeto foi aprovado em tempo recorde, levando menos de sete minutos, e aprovado pela maioria dos vereadores. A rapidez e a falta de debate público motivaram a criação de um abaixo-assinado que já reúne mais de 3,5 mil assinaturas, pedindo a revogação imediata do benefício.
🗣️ Um dos organizadores do movimento é o jornalista Paulo Mendes, que criticou duramente a atitude dos parlamentares. Segundo ele, a população precisa acompanhar mais de perto o que acontece nas sessões da Câmara. "Se tivessem dito na campanha que dariam esse aumento em seis meses, teriam sido eleitos?", questionou.
Em resposta, a Câmara Municipal de Vilhena divulgou nota afirmando que o benefício não é novo, mas uma extensão de um auxílio já pago a servidores desde 2019. Segundo a justificativa oficial, o reajuste busca “corrigir desigualdade” entre os vereadores e o restante do funcionalismo.
Ainda conforme a nota, o auxílio tem caráter indenizatório, ou seja, não gera encargos extras com INSS, 13º ou férias. Mesmo assim, a população segue criticando o momento e a forma como a proposta foi conduzida, sem consulta ou discussão pública.
📢 O Rota Mamoré continua acompanhando o caso e traz novos desdobramentos sobre a reação popular e as movimentações políticas em Vilhena.
com informações do G1
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